Morreu, esta quarta-feira, Jorge Coelho.
O político e ex-ministro tinha 66 anos e era natural de Mangualde.
No primeiro Governo liderado por António Guterres, o XII Governo, com posse a 28 de Outubro de 1995, Jorge Coelho assumiu o cargo de Ministro-adjunto de António Guterres.
Na remodelação de 25 de novembro de 1997, acumulou o cargo de Ministro-Adjunto com o de Ministro da Administração Interna.
Das iniciativas tomadas como Ministro-Adjunto destaca-se a criação das Lojas do Cidadão. Em conjunto com o seu secretário de Estado da Administração Pública, Fausto Correia lançam em Portugal o conceito de Loja do Cidadão, cedntro de atendimento de várias entidades públicas, agregando e ligando serviços num só espaço.
No XVI Governo, após as eleições Legislativas de 1999, Jorge Coelho tomou posse dos cargos de Ministro da Presidência e Ministro do Equipamento Social (Obras Públicas).
Na remodelação de 14 de setembro de 2000, Jorge Coelho manteve o cargo de Ministro do Equipamento Social e deixou o de Ministro da Presidência para passar a Ministro de Estado.
Na sequência da queda da Ponte Hintze Ribeiro de Entre-os-Rios, Castelo de Paiva, na Tragédia de Entre-os-Rios, a 4 de Março de 2001, onde morreram 59 pessoas, Jorge Coelho pediu a demissão do Governo, “assumindo a responsabilidade política» pelo acidente e que «não ficaria bem com a minha consciência se não o fizesse». A sua última decisão no cargo foi pedir um inquérito porque «a culpa não pode morrer solteira”.
Foi substituído, em 10 de março de 2001, por Ferro Rodrigues no cargo de Ministro do Equipamento Social.
Após a saída do Governo, Jorge Coelho continuou a assumir um papel central no PS e coordenou ainda a campanha[ligação inativa][2] eleitoral das eleições Legislativas de 20 de Fevereiro de 2005, onde o PS conseguiu a sua primeira maioria absoluta, e também das autárquicas de Outubro de 2005.
Em Novembro de 2006 renunciou ao mandato de deputado e abandonou todos os cargos partidários para se dedicar à actividade profissional.