O projeto de investigação “A Aldeia Histórica de Idanha-a-Velha: Cidade, Território e População na Antiguidade (séc. I a.C. – XII d.C.)”, financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), iniciou-se formalmente esta semana.
A decorrer até janeiro de 2024, trata-se de um dos oito projetos a nível nacional, na área de História e Arqueologia, selecionados para financiamento da FCT, no valor total de €233.423,90.
O projeto inscreve-se no quadro de uma parceria estabelecida, desde 2017, entre a Universidade de Coimbra, a Universidade Nova de Lisboa, o Município de Idanha-a-Nova e a Direção Regional de Cultura do Centro.
O presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, congratula-se com o início do projeto: “Faço votos de bom trabalho para todos os envolvidos nesta investigação que, pelo seu interesse e qualidade, obteve financiamento da FCT. Idanha-a-Velha é uma ‘aldeia museu’ que nunca se esgota na sua riqueza. Importa estudar, preservar, valorizar e divulgar o seu património e a sua história milenar”.
“O objeto de estudo é Idanha-a-Velha, uma das 12 aldeias históricas de Portugal, outrora cidade capital em época Romana, sede de bispado no Período Suevo-Visigodo, e ainda centro Templário na Idade Média. Pretende-se investigar uma história com quase 1200 anos, entre o período Romano e a formação do Reino de Portugal, num sítio verdadeiramente único, que foi palco do encontro de povos e culturas distintas e que conserva ainda marcas muito expressivas dessa herança cultural, o que explica o facto da Aldeia Histórica de Idanha-a-Velha estar classificada como Monumento Nacional”, explica Pedro C. Carvalho, coordenador científico.