Quase 3.000 militares da Guarda Nacional Republicana, 550 ‘marshals’ (comissários de segurança), Proteção Civil e PSP vão garantir a operação de segurança do Vodafone Rally de Portugal, o maior evento desportivo do país.
A operação de segurança do 56.º Vodafone Rally de Portugal foi o tema central da conferência de imprensa realizada esta terça-feira, no Comando Territorial da GNR, no Porto. Cerca de 2.900 militares da GNR vão assegurar as condições de segurança e patrulhamento nas 20 classificativas do evento (19 especiais da prova, mais o Shakedown), de quinta-feira a domingo, em conjunto com 550 marshals do ACP e diferentes meios da Proteção Civil e PSP.
Toda a operação está dimensionada para um aumento no número de espectadores face aos últimos anos, ainda marcados pela pandemia mundial, com a GNR a reforçar a necessidade de colaboração do público da prova.
“O objetivo da Guarda será garantir a segurança no deslocamento, acesso e decurso do maior evento desportivo nacional, para que exista um clima de tranquilidade pública e em plena segurança. A partir do final do dia 10 e até domingo a GNR irá desenvolver uma operação de segurança e patrulhamento intensivo”, referiu o Major Hernâni Martins, da divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR.
“Teremos cerca de 2.900 militares envolvidos em toda a prova, numa média de 700 por dia. O dispositivo da Guarda atuará de forma preventiva, mas estará preparado para todas as circunstâncias. Esperamos muitos milhares de adeptos, sobretudo portugueses e espanhóis”, afirmou o representante da GNR, que apelou ao respeito “das ordens da guarda e das indicações dos marshals”.
Um apelo reforçado pelo Tenente-Coronel Babo Nogueira, um dos responsáveis pela operação da GNR no terreno: “Precisamos da colaboração de todos. O erro de um só espectador pode colocar em causa a realização de um troço. Se tudo decorrer dentro das regras de segurança, a prova será um sucesso. Recordamos que a presença de público só é permitida nos espaços previstos – as Zonas Espetáculo. Por definição, todo o restante espaço é espaço interdito”, afirmou o Tenente-Coronel Babo Nogueira.
“Apelamos ao cuidado com as causas de incêndio, apesar de não estarem previstas temperaturas altas. É importante evitar situações de perigo, que provoquem quedas ou lesões. Muito importante também é a atenção à sinalética dos veículos híbridos – luz vermelha é sinal de perigo de electrocução. É necessário aguardar a luz verde antes de se aproximar do carro”, recordou o Tenente-Coronel Babo Nogueira, aludindo à tecnologia eletrificada dos atuais Rally1.
Horário Rodrigues, o diretor de prova do Vodafone Rally de Portugal, também destacou “a importância da colaboração com a GNR e todas as forças de segurança, sem as quais este evento não poderia ser realizado da mesma forma”.
“A segurança continua a ser fundamental para nos mantermos entre os melhores ralis do mundo. O público comporta-se cada vez melhor, por isso que as pessoas sigam as instruções, para que o rali seja de novo um êxito”, apontou, aludindo também à “grande evolução do evento na componente ambiental. Não queremos deixar rastos, a não ser as marcas de pneu na estrada”, afirmou Horácio Rodrigues.