O Tribunal de Contas concedeu o visto ao contrato para a estabilização da margem direita do Rio Mondego entre a Ponte de Santa Clara e o Açude-Ponte de Coimbra, que representa um investimento superior a sete milhões de euros.
A obra será executada pelo agrupamento Opway Engenharia S.A./Construtora do Infantado – Sociedade de Construções, Lda., vencedor de um concurso público internacional, dispondo para o efeito de um prazo de 540 dias. O valor global do investimento da CM Coimbra para potenciar o usufruto do Rio Mondego já ascende a 20 milhões de euros.
Vai avançar a empreitada de estabilização dos muros da margem direita do rio Mondego, um investimento de 7.101.023,33 euros, que terá comparticipação europeia de 85%, através do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos (POSEUR), no âmbito do quadro comunitário de apoio ‘Portugal 2020’, assegurando a CM Coimbra a contrapartida nacional (15%).
A empreitada inclui a execução dos muros de contenção na margem direita do rio e a requalificação das Av. Cidade de Aeminium e Emídio Navarro nas faixas confinantes com o rio. Acresce a estabilização, recuperação e criação de estruturas de contenção da margem direita do rio entre a ponte de Santa Clara e o Açude-Ponte de Coimbra, que apresentam atualmente troços de preocupante pré-ruína e degradação. O espaço público confinante também será requalificado.
A CM Coimbra tem já em curso várias empreitadas para fomentar a relação da cidade com a zona ribeirinha e para potenciar a valorização do Rio Mondego, num investimento global superior a 20 milhões de euros.