Foi encontrado morto, Vítor Jorge, conhecido como “mata sete”, na sua casa na ilha da Córsega em França onde vivia há alguns anos.
Em 1 de março de 1987 matou sete pessoas na Marinha Grande e na praia do Osso da Baleia, entre elas a mulher, uma das filhas e cinco jovens.
Tudo aconteceu na noite de 1 para 2 de Março de 1987, na Praia do Osso da Baleia (Pombal) e na Amieira (Marinha Grande) quando Vítor Jorge, contínuo numa agência bancária e fotógrafo de casamentos e baptizados nas horas vagas, assassinou a tiro e à pancada naquela praia cinco pessoas que tinham participado numa festa de anos na Guia, Pombal.
Depois dirigiu-se para casa, na Amieira, atraíndo a mulher e uma filha para um pinhal, onde as matou à facada. Uma das vítimas da praia do Osso da Baleia foi uma empregada de limpeza no Hospital Universitário de Coimbra, de seu nome Leonor Tomás, com quem mantinha uma relação afetiva.
Ao massacre escaparam a filha mais nova e um filho de Vítor Jorge, tendo a rapariga, já ferida, suplicado ao pai que não a matasse. Este, cansado e emocionalmente desgastado, deixou-a fugir.
Vítor Jorge foi condenado no tribunal de Leiria a uma pena de 25 anos, mas acabou por cumprir apenas 14 anos na Penitenciária de Coimbra.
Depois de libertado foi viver para a Córsega.