Devido às fortes chuvadas que ocorreram ao longo de várias semanas, a Rua da Canastrinha, de acesso à Quinta do Barroso, sofreu danos significativos que põem em causa as condições de segurança exigidas, pelo que se decidiu pelo seu encerramento temporário ao trânsito, informa a autarquia de Condeixa-a-Nova em nota.
Os serviços técnicos da autarquia “encontram-se no terreno a avaliar a evolução das condições do terreno, que se degradaram aceleradamente após a pluviosidade acima dos valores normais registada nas últimas semanas, enquanto se acelera o projeto de intervenção que já estava planeado”, refere.
“O projeto de beneficiação da Rua da Canastrinha já estava em andamento quando constatámos uma degradação dramática e imprevista das condições de segurança, o que naturalmente nos fez acelerar o processo para avançar com a obra estrutural que aquele acesso necessita”, revela Nuno Moita, presidente da Câmara de Condeixa-a-Nova.
O acesso à Urbanização da Quinta do Barroso poderá “reabrir antes da execução da empreitada que já estava prevista, mas somente quando as condições técnicas de segurança assim o permitirem, nomeadamente com a estabilização do talude”, diz.
“As condições climatéricas, mas também a existência de rotura de água que só foi detetada após algum tempo de ocorrer, causaram a infiltração de muita água na base da estrada e retiraram muito material de suporte à mesma, não se considerando assim que atualmente seja possível assegurar a estabilidade do talude e a segurança dos utilizadores, pelo que se considerou necessário proceder ao encerramento da via”, adianta ainda o edil.
O projeto de intervenção naquela estrada já se “encontra em andamento, visando resolver, em definitivo, problemas estruturais que se arrastam há vários anos e que ciclicamente provocam assentamentos que já deram origem a diversas empreitadas de reparação”.
“O projeto foi contratado e está a ser elaborado em conformidade com os prazos normais para uma obra que já era premente, mas é importante sublinhar que se trata de uma empreitada de grande complexidade técnica face às características do solo em que assenta a estrada e à sua configuração, o que tem tornado o processo mais lento do que o que gostaríamos”, adianta ainda Nuno Moita, reconhecendo a importância daquela via e lamentando os transtornos causados aos moradores que dela necessitam.