A GNR, através de militares da Unidade de Ação Fiscal, em coordenação com a Secção Económico-Financeira do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Paredes, realizou uma operação de combate à contrafação onde desmantelou duas fábricas de contrafação que rendeu ao longo dos últimos anos 1.3 milhões de euros, refere em nota a GNR.
Foram apreendidos “mais de 23 000 artigos contrafeitos de marcas conceituadas no mercado, no dia 15 de fevereiro, nos distritos de Braga e do Porto.No âmbito de uma investigação que decorria há cerca de dois anos, visando os ilícitos criminais de fraude fiscal qualificada, contrafação, imitação e uso ilegal de marca, venda ou ocultação de produtos e branqueamento, os militares da Guarda levaram a efeito a operação “RÉPLICA”, onde foi dado cumprimento a 19 mandados de busca, cinco domiciliárias e a um cofre bancário, nove em viaturas, um mandado em uma empresa de contabilidade e três em armazéns”.
Durante as buscas foram apreendidos 2 498 pares de calçado contrafeitos, 17 438 logótipos e apliques de marcas conceituadas, 3 426 componentes de calçado, cinco cartões bancários pré-pagos, 880 euros em numerário, cinco telemóveis, três veículos ligeiros, uma autocaravana e um motociclo de alta cilindrada, bem como variados elementos de prova digital e documental.
O valor dos artigos contrafeitos apreendidos e peças associadas ao seu fabrico ascende aos 218.913 euros, estimando-se uma fraude ao Estado Português, em sede de Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), de aproximadamente 50.350 euros nestes artigos apreendidos.A operação contou com o reforço do Comando Territorial de Braga e com o apoio da Autoridade Tributária e Aduaneira.